Translate

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

ARTOCARPUS ALTILIS

 

É mais conhecida por fruta-pão.

Provei a fruta fervida em 1998, em São Tomé, fervida e servida com concon. Uma delícia!

De lá para cá, procurei pela planta (rara) até a encontrar, o que se constituíra em alívio. Desconhecia, porém, que a árvore é "como bananeira", como diz meu kota e colega André Buta Neto: a fruta não contém sementes e cortado um galho não enraíza por estaca. Uma reprodução rara e complicada. Só a planta filha (com enraizamento) é que pode ser arrancada e replantada.

Como conseguir uma planta nova era o desafio. Tentámos na deslocação ao Uige, 2021. Das raízes, que o amigo Jaime Reais conseguiu e enterradas em solo húmido, não brotou rebento. 

Fomos a Cabinda, ainda em 2021, e pedimos apoio ao amigo Henrique Bitebe que nos levou à escola/internato das madres. Não havia planta nova e extraímos raízes que também, enterradas em solo humedecido, não resultaram em rebentos.

Desta vez, 20 de Janeiro de 2022, fomos a Buco Zau e, novamente com o amigo Bitebe que conseguiu dois rebentos. A viagem de um dia, em carrinha aberta, sem que as plantinhas fossem cobertas de terra húmida, e outra de avião, perfazendo 48 horas, estressaram em demasia as folhagens que secaram.

A ver vamos. Estamos expectantes. Pode haver artocarpus altilis (fruta-pão).