Translate

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

QUIABOS A CAMINHO DA BOCA

Para quem trabalha a terra em sistema de sequeiro, nada mais agradável do que a chegada da chuva.
Gostaria de ter um hectar de terra para lavrar, em Luanda, aos sábados e feriados. Mas não tenho.

Tenho me contentado em colocar árvores e ervas nos meus quintais.
O do autódromo tem quiabos em crescimento. Tentei e lá estão as plantas que vão, com certeza, dar fruto.

Vamos levar a experiência ao Zango quatro, na casota da mamã. As sementes que retirei de um quiabo que não pôde ir à panela, por se apresentar demasiadamente duro, estão comigo, viajando todos os dias no carro.

Já comemos mamões. Aguardamos pelos quaiabos!

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

IMPLANTANDO FLORESTA

Já pode ser considerada uma "floresta" em miniatura. O importante é ter árvores, as primeiras. E já vão acima de dezena. Todas elas frutícolas enão frutícolas ou meramente decorativas. E a percorri por diversos ângulos.
Um dia ainda me chamam de "o homem que gostava de plantar árvores".
Ontem podei a videira. A família habituada a ve-la com muitos ramos e folhagem franziu o rosto. Mas, deixa: videira tem de ser podada para dar vinha (uva).
Levei uma romeira à terra firme. Uma cajamangueira brotou no vaso e já tem espaço no quintal onde a terra a aguarda.
 

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A AGRICULTURA É A BASE DO DESENVOLVIMENTO

Já foi lema:
 
"A agricultura é a base e a indústria o factor decisivo (do desenvolvimento)".
Mudaram-se os tempos mas se mantêm os desafios.
Para um filho de camponeses, a ligação à terra é íntima. É intrínseca à existência. Assim sou eu.
No km 30, ao Benfica, Luanda, onde cresce uma "casota, crescem também bananeiras (duas), abacateiro, maracujazeiros, coqueiro, romeiras, mangueira e batateiras (para as ramas e os tubérculos).
"É preciso economizar", cantava-se nos anos da Revolução.
Para economizar é preciso resgatar do solo todo o seu potencial.
 

terça-feira, 5 de julho de 2016

DESAFIOS

A bananeira que dá pão, trazida do Bom Jesus, não resistiu em Viana e secou.
Uma outra, pequena, cedida pela vizinha no Benfica, parece acatar o meu desejo. Produz folhas novas e disputa altura com uma outra levada, ainda rebento, do quintal de Viana.
A mangueira diz-lhes que vai ser a "dona do quintal" e as mandioqueiras da vizinha se vão despedindo uma após outra.
Os kangonheiros que se "encorajam" nas traseiras do meu quintal para acções que se desprezam, deixaram a sua marca.
Afinal não são perdas apenas.
Umas secam e outras (re)surgem.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

AZAR E SORTE NO POMAR

Secou a jaqueira grande
Que baixa!
Secou a caja-mangueira pequena
Que pena!
Secou a nespereira que se parecia a Yala kuhu
Que azar!

Folheia-se a bananeira noutro quintal,
Rebentou a mangueira que reclama solo másculo
Trepa o maracujazeiro
Amadurecem as cajás-mangas
Cresce a jaqueira pequena
Que sorte!

terça-feira, 8 de março de 2016

A VEZ DA ROMEIRA

Romeira que dá romã
Espero que uma delas chegue à vida adulta.
 
Há factores condicionantes como o clima, o solo, concentração de água, etc.
 
Apesar do cuidado redobrado, não resistiram a nova cajá-mangueira e a nespereira...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O CICLO VITAL


 Uns morrem e outros nascem.
Tive sete nespereiras pequenas. Viveram bem nos vasos e na sombra até que decidi colocá-las, uma após outra, em terra firme. O resultado foi nefasto. Foram secando uma atrás da outra. Hoje não me resta sequer uma. A que se vê na imagem era a mais crescida e última a ser movida com o vaso inteiro para a terra firme. Não se terão adaptado ao solo luandense.
Comemoro, porém, o surgimento entre a relva da primeira cajá-mangueira que brotou das frutAS DO MEU QUINTAL. Essa é 100% caluanda, pois a semente de que resultou a árvore mãe saiu da Lunda Sul.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

PERSISTINDO EM CUIDAR E EMBELEZAR O MEIO

Com o advento da chuva decidimos implantar dois canteiros junto à rua. Na verdade, já estavam construídos, ou seja, delimitados com construção em alvenaria. Faltavam as plantas (que nos levariam às flores sempre agradáveis de ver em um canteiro de jardim).
Fi-lo. Mas os amigos do alheio dias sim, semanas sempre, vão destruindo as plantas, quando não as conseguem subtrair do subsolo másculo. Mas somos persistentes. Eles roubam ou destroem e eu substituo. Um dia desses ganho a batalha. Quem for surpreendido a vilipendiar os meus canteiros pagará até pelo "peixe comido pelo gato".
E não me limito a substituir o que se vai. repliquei o bambú. Uma estaca foi plantada directamente ao solo e já apresenta rebentos novos. Duas outras estacas foram colocadas em vasos e também apresentam filhotes, sendo que um, o maior, deixou o vaso e foi lançado à terra, na parte traseira do quintal, onde uma vala de drenagem a céu aberto pode perigar (no futuro) a minha moradia se não se impedir possíveis aluimentos de terra e ravinas.
Estamos atentos. Cuidamos e embelezamos o meio.