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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FINALMENTE AS BOAS NOVAS DA QB

As Boas Novas trazidas pela matriarca Maria Canhanga, gestora da QB, apontam que:
- As primeiras mangueiras já têm mangas e os cajueiros também.
- Há mais 4 cachos de banana pão, para além dos que trouxe.
- Os maracujás "é capim".
- A mandioqueira só precisa de "sacha".
- As laranjeiras, limoeiros e tanjerineiras estão a crescer muito "de vagar" mas é asim mesmo.
- Construí uma casa de adobes na lavra, usando as chapas da parte desabada da casa de armazenamento, junto a estrada.

São notícias animadoras e vou continuar a investir na "sombra" que espero me venha a acolher na velhice.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

RELVA, CAJAMANGA E ROSEIRA PARA COLORIR O QUINTAL

Cajamanga é uma fruta com características duplas: sabe a gajaja e com feições de manga. A fruta é mais carnuda do que a gajaja e com maior tamanho parecendo uma pequena manga, só que tem uns fios que a fazem ímpar. É daquelas árvores silvestres que acabaram por transitar para as decorativas e de pomar. Depois de ter visto a planta na Lunda Sul e de ter desfrutado dos seus gostosos rebentos, fiz de tudo para fazer germinar algumas sementes. Consegui, finalmente, duas plantinhas, sendo que uma delas já foi lançada à terra (no meu quintal) e outra ainda no vaso a ganhar consistência.

E, como o nivelamento do quintal levou à sobreposição da terra sobre a relva pre-existente estamos a plantar outra que em pouco tempo, creio, vai esverdear a parte frontal do quintal que deixa assim de apresentar aquele vermelho poeirento.

E ia me esquecendo da roseira que deixou o vaso e está agora a alimentar-se directamente. É como um bebé que deixa de mamar. E lá está ela a desafiar a Cesa (minha filha é catadora de flores) que não deixa sequer uma flor ligada à árvore, seja qual for.

Oh, que pena que já faz tempo que não vou a QB. Desconheço o estado da terra que espero venha acolher-me na velhice.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

UM NOVO LUGAR PARA A BANANEIRA

Trazida da QB há cerca de um ano, a bananeira (pão) estava plantada nas traseiras do quintal, um lugar tido como privilegiado, devido ao curso de águas pluviais. Porém, o tempo mostrou o contrário, pois a altitude faz do sitio inóspito para a planta que para além de sofrer ataques da miudagem do bairro, também sofria da secura no tempo de estiagem.

Decidi dar à planta, que já devia me ter presenteado com um cacho, um novo sitio. Ficou com o espaço que acolhia o kaxinde (chá) e este foi, provisóriamente, ao espaço reservado para instalação do gerador eléctrica que ainda aguarda pela verba para a sua aquisição.

Quem também pode conhecer um novo espaço é a gajajeira, uma raridade trazida da Lunda Sul, e que ainda se desenvolve no vaso. O chegar da chuva vai permitir a sua plantação junto à entrada principal do quintal.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A RELVA, AS BANANEIRAS E O MARACUJAEIRO LÁ DE CASA

Desta vez fiquei dez dias em Luanda. A falta de carro próprio e a ocupação laboral impediram-me de ir à QB que fica assim quase um ano sem "ver" o dono.

Tudo o que tenho a relatar nesta página de "malambas" agrícolas é sobre o verde que tenho/faço em casa: as roseiras que ganham forma (para não ter de oferecer rosas à mulher!), o pé de maracuja que vai florindo mas ainda sem um fruto que se veja, a bananeira rocha que ganha altura e a bananeira-pão que sofre os horrores dos "twana" ambientalmente mal educados da vizinhança, etc..

Há ainda a reportar a mangueira que secou e no local plantada uma nova, a mandioqueira que ganha mais ramos, o kaxinde que está desnudado de folhas (há fúria dos putos lá de casa em relação ao chá de kaxinde!), a goiabeira que reclama "nvula" (água de São Pedro), a relva que ganhou a cor amarela (nalguns sitios), a videira que cresce preguiçosa, o abacateiro que quer chegar ao céu, o cajueiro que foi fustigado pelo Arlindo mas que já se reergue, a laranjeira, a tanjarineira e o limoeiro que já exalam o seu perfume pelo quintal, etc. Uff!..

É afinal de contas, muita planta lá em casa que não sei como será quando estiverem todas crescidas. E, já me ia esquecendo da borracheira e das duas jaqueiras que crescem de hora em hora, dos eucaliptos, da acácia e da figueira que quase secou de tanta sede.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DEPOIS DA ALEGRIA...

As notícias que vêm da QB não são das piores, mas também não são de comemorar.

As bananeiras são um facto. Estão a produzir e reproduzir-se. O pomar também vai crescendo e as árvores ganham forma. A mandioqueira vai dando o que pode para manter o espaço ocupado enquanto aguarda pelas frutíferas. Mas o Kitungo, a choupana, o casembre, ai... este caiu. Ruiu de tanta chuva, sol e vento.

A velha Maria Canhanga, que cuida da QB, informou que mandou "fabricar adobes (blocos de terra simples) e transportar pedras para o alicerce da nova construção que substitui a de pau-a-pique".

Quanto aos trabalhadores, "vêm e vão". Mas desta vez arranjou um conhecido que se vai mudar para lá (fica a 2Km da estrada Dondo-Kibala, junto à aldeia de Pedra Escrita) e cuidar daquilo "como se dele se tartasse", rematou.

Espero que assim seja!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

NA "VILA NOVA" TAMBÉM CRESCEM ÁRVORES

Ai como dói a falta de carro!

Por via dessa carênia estou a quase um ano que não vou a QB. Não consigo determinar o andamento ou desandamento das culturas. Mas não estou parado, não!

Crescem as árvores frutíferas plantadas na nova moradia, no bairro Vila Nova- Viana, sobretudo a amoreira e a videira, que me enchem de orgulho.

Quão bonito é ver as árvores cada dia mais altas, a desafiarem os céus e os quiabeiros florir!

domingo, 8 de maio de 2011

A ROSEIRA QUE VIAJOU DO LESTE

Quem nos idos de setenta e oitenta do sec XX visitou fazendas de alemães no Libolo pôde desfrutar-se de ambientes ímpares. Uma coleção de árvores frutíferas que enchiam as crianças de água no boca. Um cheiro aromático e espaços cobertos de flores multi-cores. Autênticos paraísos dos nossos dias de "Undenge".

A degradação, a falta de zelo pelo que nos foi legado e a arrogância do que nada sabem, levou terra abaixo todo aquele património. Duvido que nos meus dias alguém consiga restaurar aquelas belas "vistas" da Fazenda Madame Lina (tb. conhecida por Senhora Kassenda) ou das trepadeiras florescentes do Ngana Mbundu (Walter Kruk) de que só restam saudades daqueles que não poderam desfrutar ao máximo, como foi o meu caso. Era pequeno quando me foi dado a ver o pouco que restava.

Sencibilizado pela beleza das árvores e pelo tranquilizante clima que proporcionam, vou coleccionando árvores frutícolas, plantas ornamentais e outras que julgo me darão, a médio prazo, um clima que leve meus filhos e sobrinhos à inspiração e MEDITAÇÃO

E desta vez levo na bagagem uma roseira que espero venha a sobreviver da altitude e falta de ar (pois viaja de avião da LUNDA SUL ATÉ LUANDA).

sábado, 26 de março de 2011

FAZER DO QUINTAL UM POMAR EM MINIATURA

É possível.
Depois da experiência com  o caxinde; a batata-doce que produz com fartura a rama (folhas bastante apreciadas na culinária angolana) e que pode também dar frutos (tubérculos) que se desenvolvem terra abaixo; do plantio bem conseguido da goiabeira, da jaqueira, dos cedreiros (3), da pinheira, do abacateiro, da mangueira, da laranjeira, do limoeiro, da tanjerineira, da amoreira, das bananeiras (2), da pitangueira, dos eucaliptos e acácia e sei lá mais o quê,  o quintal da minha casa em construção tornou-se uma hora. Até plantas de quiabeiros lá tem. Quem sabe ele venha  a tornar-se, efectivamente, um pomar em miniatura?
É este o objectivo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A PEQUENA HISTÓRIA DA BANANEIRA ROUXA

Transportade de avião da Lunda Sul para Luanda, foi colocada num vaso. E não é que a abnaneira germinou?
Apresenta, feliz, nova folhagem nascida ao lado do caule-mãe.

Quando o houver tempo e transporte terrestre de Luanda ao Libolo levá-la-ei ao poiso definitivo.

E  aproveitando a deixa, vamos tentar agora colocar nos vazos umas batateiras e mandioqueiras "precoces" que segundo especialistas são de boa colheita e riqueza nutricional.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

BANANA ROXA PARA DAQUI A DOIS ANOS

Na minha primeira infância, aí até aos 03 anos, lembro-me que o meu avô paterno tinha na sua fazenda bananeiras cujas folhas e frutas eram roxas.

Faz tempo que não encontrava um exemplar para plantar na minha horta e cumprir um dos meus sonhos que é(ra) o de ter aquela planta entre a minha colecção.

Finalmente, consegui neste mês de Janeiro. Como ela teria de viajar mais de 1100km de avião e outros 270km de carro, com uma estadia num vazo em Luanda de cerca de seis meses, tive de arrancar um exemplar minúsculo.

Acredito que em dois anos tenhamos, caso nada de anormal aconteça com a bananeira, um cacho roxo e outras bananeiras (filhas) para aumentar o nro.