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sexta-feira, 25 de maio de 2012

É tempo de nakas

O frio aperta
É centro do kixibo (cacimbo)
O cieiro apresenta-se como desenhos dum artista sazonal
Mesmo assim o verdadeiro camponês não desarma
Manhã cedo,
À fogueira um tempinho,
Afugenta a preguiça e aguça a catana
Enxada ao ombro e parte
A naka aguarda por quem a desbrave
As sementes aguardam por quem as deita à terra
E lá vai ele
Friorento e Cambaleante
Também confiante na colecta que há-de-vir
É tempo de nakas
Assim é entre Julho-Agosto
(no meu Libolo)