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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A RELVA, AS BANANEIRAS E O MARACUJAEIRO LÁ DE CASA

Desta vez fiquei dez dias em Luanda. A falta de carro próprio e a ocupação laboral impediram-me de ir à QB que fica assim quase um ano sem "ver" o dono.

Tudo o que tenho a relatar nesta página de "malambas" agrícolas é sobre o verde que tenho/faço em casa: as roseiras que ganham forma (para não ter de oferecer rosas à mulher!), o pé de maracuja que vai florindo mas ainda sem um fruto que se veja, a bananeira rocha que ganha altura e a bananeira-pão que sofre os horrores dos "twana" ambientalmente mal educados da vizinhança, etc..

Há ainda a reportar a mangueira que secou e no local plantada uma nova, a mandioqueira que ganha mais ramos, o kaxinde que está desnudado de folhas (há fúria dos putos lá de casa em relação ao chá de kaxinde!), a goiabeira que reclama "nvula" (água de São Pedro), a relva que ganhou a cor amarela (nalguns sitios), a videira que cresce preguiçosa, o abacateiro que quer chegar ao céu, o cajueiro que foi fustigado pelo Arlindo mas que já se reergue, a laranjeira, a tanjarineira e o limoeiro que já exalam o seu perfume pelo quintal, etc. Uff!..

É afinal de contas, muita planta lá em casa que não sei como será quando estiverem todas crescidas. E, já me ia esquecendo da borracheira e das duas jaqueiras que crescem de hora em hora, dos eucaliptos, da acácia e da figueira que quase secou de tanta sede.