Luanda e as capitais das províncias não são hoje as mesmas cidades que foram há vinte anos. Estão cada vez mais agitadas e com a qualidade de vida degradante, sobretudo para as pessoas de elevada idade que precisem de silêncio, ar puro e ambientes naturais.
Fruto dessas debilidades das capitais e da paz vivida em todo o país, assiste-se hoje ao movimento regressista ao campo de idosos que depois de aposentados procuram por terrenos e casas no interior do país para uma reforma mais cómoda e sem o corre-corre das grandes urbes. Essa procura por uma vida mais sossegada é também acompanhada de perto por alguns jovens atentos que pretendem evitar erros de seus pais e avôs que se esqueceram de "plantar", enquanto jovens, "a sombra do amanhã", estando agora a investir em infraestruturas e plantio aquilo que seria para o desfrute imediato depois de muitos anos de labor.
Os jovens criam agora, que estão na vida activa, as condições elementares no campo para que quando chegar a idade da reforma não tenham de correr à procura de casa nem de terrenos para agricultar, e vão, aos poucos, comprando ou reavendo terras ancestrais, plantando pomares e outras culturas de médio e longo prazos, bem como erguendo habitações que lhes permitirão usufruir, quando idosos, de uma reforma no campo mais despreocupada. Nesse último grupo estou também eu metido, tendo como passatempo o que chamo de agro-hobbie.
Luciano Canhanga
http://www.mesumajikuka.blogspot.com/
Luciano Canhanga
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Olá amigo Canhanga... Gostei imenso deste artigo teu. São coisas como esta que colocam informado do que vai acontecendo na terra do meu coração, e espero, com toda a ância, que os jóvens consigam obter uma reforma digna, cheia de calma e paz. Já agóra, desculpa te tratar por tu, mas eu quero que me trates tambem por tu. Temos Angola, e o Kwanza-sul, no nosso coração, por isso te sinto como um irmão.
ResponderEliminarGrande abraço deste irmão Zé Sousa
Uma boa aposta o agro-hobby.
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