Terá sido em 1977 que, saído da fazenda do meu avô paterno, em Kitumbulu, regedoria de Kuteka, Lubolu, fui à aldeia de Mbango-yó'Teka e, de lá, à Fazenda da "Senhora Kasenda", como era conhecida a Mrs Lina, alemã que por lá fora fazer agricultura. Foi o meu primeiro contacto, contacto com uma romãzeira (que não provei o sabor da fruta), mas foi "paixão à primeira vista".
Todos os anos da minha consciência quis ter uma planta igual só vista (no Lubolu) em casas de brancos e mulatos. Já a estudar em Kalulu, entre 1987-90, encontrei uma planta em casa do Kikonda (meu colega na escola Kwame Nkrumah), filho do senhor António Magalhães (mestiço, por coincidência).
Aumentou a minha ânsia em "ter uma romãzeira quando fosse grande".
A romãzeira (Punica granatum) é originária da região que se estende do Irã à região norte da Índia. Quanto aos benefícios ao homem, é conhecida por ser rica em antioxidantes, vitaminas C e K, além de possuir propriedades anti-inflamatórias.
A romãzeira adapta-se a climas quentes e secos, sendo resistente à seca. O tempo para entrar em produção pode variar. Geralmente, as plantas jovens podem começar a frutificar após 2 a 3 anos de plantio.
Em Luanda, com seu clima tropical, a romãzeira pode ser cultivada com sucesso, mas é importante fornecer condições ideais, como solo bem drenado e irrigação adequada. O cuidado com a planta durante os primeiros anos é crucial para estabelecer uma base saudável, o que pode impactar positivamente nas colheitas subsequentes. Consultar especialistas locais ou agrônomos pode oferecer orientações específicas para optimizar o cultivo em Luanda.
Tenho romanzeiras no Km 30 do Benfica, Vila Nova e Zona Industrial (ambos em Viana), Zango IV e V (centralidade).
O preço da romã nas lojas é alto e plantando romãzeira, você, de vez em quando, pode evitar pagar muito pela fruta.
=
Publicado a 26 de Janeiro no JE&F